OnCe UpOn a TiMe...

Lu-zinha Lu-zinha Lu-zinha Lu-zinha Lu-zinha Lu-zinha Lu-zinha Now,you'll never know Lu-zinha ® 2011


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O lado positivo

...ser feliz e fazer os outros felizes...tudo tem um lado positivo

terça-feira, 28 de setembro de 2010

stolen on the internet

i don't feel so alone

Pol@roid

you too

i'm going to delete U

live in a box

This is the begining

vida

...quero pintar a minha vida de todas as cores
              ...nesta viagem que é o destino,a melhor coisa que a gente encontra é aquilo que nos
aparece durante a viagem,mil e uma coisa...
...a vida não deixa de ser como uma caixa de chocolates...
                 momentos doces,momentos menos doces...tudo se apresenta como um embrulho...
só vais saber o que te espera quando o abrires...muitos nem sequer vais abrir...eles têm vida própria...deixa-te levar...na onda...goza a viagem,participa nela...deixa-te levar....

Heart

in words

sábado, 25 de setembro de 2010

in words

inc(RED)ible

inc(RED)ible

stolen on the internet

inc(RED)ible

inc(RED)ible

inc(RED)ible

...fly amsterdam

Um sonho tornado realidade...

inc(RED)ible

inc(RED)ible




sexta-feira, 24 de setembro de 2010

in words

Ser sem ser



Somos do mais tolo que existe. Acontece-nos com frequência sermos vítimas da nossa falta de ligação à realidade. A televisão, os filmes, os computadores… levaram-nos até muito longe daquilo que é real. Talvez nos falte aquele contacto diário com o campo, com os ritmos naturais, com os tempos de uma plantação de batatas.
Na nossa vida – em tantas circunstâncias diferentes – sucede com demasiada frequência que achamos ter direito aos frutos sem que tenha havido antes a árvore, sem que tenha havido antes a semente no mar da terra. Não sabemos esperar; não descobrimos a relação entre o tempo e os frutos do tempo, entre o esforço e os frutos do esforço. A causalidade é uma coisa desconhecida para nós.
A preguiça faz-nos imaginar que existem, além do mundo das máquinas, outros âmbitos em que basta carregar num botão para fazer surgir resultados.
E tanto nos convencemos de tudo isto que em muitos aspectos andamos inchados por fora e vazios por dentro. Andamos pintados, disfarçados… Porque quisemos ser sem ser. Ser porque sim, por decreto… Ser sem nos termos construído, sem a paciência, sem o esforço, sem a espera.
Não é possível fazer noitadas frequentes e ser-se um bom atleta; não é possível ser-se honesto sem antes disso ter dito muitas verdades daquelas difíceis; não é possível eliminar a droga sem antes disso ter edificado a família; não é possível acabar com a pedofilia permitindo a pornografia; não tem qualquer sentido armar-se em defensor dos direitos humanos e permitir o aborto.
Semente, árvore, fruto. Tempo. E, durante o tempo, esforço, dor, teimosia da boa, desânimo e de novo esperança.
Semente, árvore, fruto. De baixo para cima, do pequeno para o grande, do que não se vê para aquilo que é visível. O resto é mentira.
Mentira é a amizade feita à base de palmadinhas nas costas e da conjugação de interesses muitas vezes pouco nobres. Ou à base de noites bem bebidas em discotecas. Mentiras são os livros de belas capas, promovidos por poderosas campanhas publicitárias, e que por dentro têm… lixo. E, tantas vezes, não passam de mentiras as gravatas e os automóveis e as motas e as roupas de marca…
Quando não estamos dispostos ao esforço necessário para nos tornarmos fortes, belos, sérios, credíveis, podemos chegar a parecê-lo. Mas isso de pouco nos adianta, porque a mentira é estéril, e tudo o que com ela se consegue é fugaz, é ar e vento. E dói por dentro com dor verdadeira.
É pena que nem todos tenhamos passado pela experiência de trabalhar na construção de uma casa. Que nos tenhamos limitado a habitar casas feitas. Teriam sentido para nós palavras como “alicerce” ou “fundamento”. Saberíamos que um edifício cresce tijolo a tijolo; que a sua força reside no que não se vê; que não se começa a fazê-lo pelo telhado ou pelos acabamentos.
Aquilo que é bom necessita de tempo e de esforço e da repetição de gestos pequenos, muitas vezes dolorosos.

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ROSA CHICLT

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Reflection


stolen on the internet

Boas pessoas




Somos todos pessoas maravilhosas.
Somos capazes de trabalhar, de sorrir, de prestar ajuda a quem precisa de nós. Temos frequentemente gestos gentis, atitudes encantadoras, palavras cheias de amabilidade e compreensão.
E é verdade que até somos, muitas vezes, heróis. Nem sempre por realizarmos actos desses que saem nos jornais, mas, a maior parte das vezes, porque sabemos suportar em silêncio a dor, a doença, a injustiça, o cansaço, a monotonia… Porque sabemos estar no nosso lugar quando nos apetecia fugir. Porque temos a coragem de levar até ao fim aquela tarefa que era boa e nobre, mas que deixou de nos entusiasmar.
Sofremos quando vemos uma criança a chorar, quando nos mostram imagens de refugiados, quando sabemos de um acidente que causou vítimas.
Gostamos de ver alegria à nossa volta.
E temos dons muito nossos, que procuramos desenvolver e tornar úteis para os outros: sabemos cantar, ou tocar um instrumento musical, ou fazer versos, ou desenhar…
Mas, depois, há qualquer coisa que não bate certo. Somos desconcertantes: fazemos também coisas que estragam tudo, manchamos as mãos, espalhamos amargura em redor.
Há tantas coisas de que já nos arrependemos!
É certo que nem sempre gostamos de olhar para dentro de nós, para o nosso passado, para as nossas intenções.
Não me parece que sejamos boas pessoas, apesar daquilo que temos de bom. Apesar dos dons, apesar do heroísmo, apesar das virtudes.
É que não chega fazer o bem. Não é suficientemente bom fazer algumas vezes o bem.
O bem que um homem faz, para ser um verdadeiro bem, precisa de ser completado pelo mal que esse homem não faz.
Basta uma nódoa, ou um rasgão, num belo tecido para o inutilizar. Ainda que a parte não afectada continue a mostrar a sua beleza, o tecido já não serve: perdeu a sua integridade. A beleza que sobra já não é a mesma beleza de antes. Não se trata apenas de um defeito: notamos bem que é qualquer coisa de mais profundo que afecta o nosso ser inteiro.
É claro que o perdão apaga a nódoa, mas o perdão nem sempre é fácil; ou pode suceder que não saibamos a quem pedir perdão.
A questão é esta: é relativamente fácil ter, aqui e além, um gesto bom. Basta talvez um momento de inspiração, um sentimento favorável, a ajuda de um agradável dia de sol. Pelo contrário, fazer sempre o bem (evitar sempre o que é mau) exige de nós duas coisas que nos custam muito: a constância e a luta esforçada contra certas más inclinações que arrastamos dentro de nós.
A constância significa dar importância a todas as acções, a todos os minutos, a todas as coisas. E não só a alguns. A luta significa vencermo-nos a nós mesmos e… é tão difícil!
Não, ainda não somos boas pessoas.

I love

Chuva
Chuvinha

Recorda




Quando vieres – sabemos que hás-de vir -
Lembra que te buscámos entre as dunas,
Que subimos montanhas, que chorámos
Toda a vez que espreitando não te vimos.
Recorda que te demos todo o tempo,
A alegria e a dor de cada passo;
Que se quebrámos foi por pequenez
Da alma que nos deste e por cansaço.
Lembra-te bem de como é forte o vento,
De como corta o frio no Inverno.
Já não podemos mais. Não há tamanho
Em nós para ir até ao fim do tempo.
E vamos deixar isto antes da hora,
Encerrar este livro antes do fim.
Perdoa que sejamos o que somos:
Sabias que seríamos assim…
O tempo que nos deste foi de mais.
Recorda que dissemos o teu nome
Nas ruas, nos jardins, nos tribunais,
Quando o nome era usado contra nós.
Quando vieres, traz fogo numa mão.
Fará decerto falta. E se achares bem
Deixa na outra espaço para o carinho:
Foi a ti que chamámos nossa mãe.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Imensa noite



Dormi dentro de mim um tempo imenso
Nem sei quanto durou a noite fria
Havia febre em mim ou outra coisa
Só noite e eu não via e eu não via
Tinha o pressentimento de que havia
Bem perto o sol de um vulto que velava
Mãos meigas e uma voz que murmurava
Entre sombras que a noite acabaria
Não estava só na febre e na agonia
Eram tuas as mãos da minha noite
As mãos que julguei serem de fada
Mas não soube o teu nome até ser dia

long winter


ilustration


:)


À noite na praia



Quando fores
Um dia à noite na praia
Pensar coisas entre os sons do mar
Misturando os passos calmos
Com pegadas vazias de gaivotas
Lembra-te de mim
Diz o meu nome ao vento e chama
Como se esperasses como se eu pudesse
Chegar no meu sorriso habitual
Minha saia húmida do descuido
Das ondas que também frias amei
Hei-de estar
Contigo à noite na praia
Escondida em vento em algas dando passos
Entre também os passos das gaivotas
Estarei a teu lado
Triste por ter ido antes do sonho
Acordada sempre para a tua voz
Quando chamas
E és meu amigo como dantes
Sei coisas deste lado e vou dizer-tas
Em cada noite na praia
Sem que saibas se as palavras
Sou eu que as digo ou o se vento
As traz de qualquer sítio longe
É assim uma luz que eu sei e cabe
Melhor em palavras se é de noite
E na praia dizes o meu nome

My next trip 2011


Warsaw 
Auschwitz 
Krakow
Praha
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